Histórico NTE

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Terceiro ano do Projeto Escuna (2005)

Em fevereiro de 2005, convidamos uma das professoras que havia feito o Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação e trabalhava como articuladora em uma das seis primeiras escolas para compor a equipe do NTE. A equipe, neste ano, ficou composta por uma coordenadora, uma professora multiplicadora, duas estagiárias e uma servente.

Em fevereiro discutimos e reelaboramos as metas que foram anteriormente definidas, organizamos a agenda do NTE, planejamos as visitas de apresentação do Projeto Escuna nas 12 escolas, elaboramos a página do NTE, um curso para estudantes monitores e, junto com a FURG, organizamos e divulgamos o processo seletivo da segunda edição do Curso de Especialização em Tecnologia da Informação e Comunicação na Educação, que foi oferecido exclusivamente para dois professores de cada uma das 12 escolas que se integraram ao projeto neste ano, e também para um professor da SMEC.

Em abril, uma equipe composta por integrantes da SMEC, do NTE e da FURG visitou as 12 escolas que estavam começando suas atividades no Projeto Escuna em 2005, com o propósito de apresentar o Projeto, seus objetivos, a metodologia de projetos de aprendizagem para todos os professores. As reuniões foram realizadas nos dois turnos de funcionamento, assim como já havíamos feito nas primeiras seis escolas, em 2003.

Outra iniciativa do NTE foi a criação do curso de Estudantes Monitores que tem como objetivos desenvolver nos alunos habilidades relacionadas com a tecnologia e com os projetos de aprendizagem, para que esses auxiliem no trabalho realizado em sua escola.

O referido curso foi estruturado com uma carga horária de 20 horas, com a participação de dois estudantes de cada uma das escolas envolvidas com o Projeto. No ano de 2005 foram formados sessenta e quatro estudantes monitores, em duas turmas.

O segundo ano do Projeto Escuna (2004)

O ano de 2004 foi de busca por estratégias para solucionar questões que foram surgindo em decorrência do primeiro ano de implementação do Projeto. A lentidão e a instabilidade da Internet nas escolas sem um aparente motivo foi um problema que demandou investigação. Concluímos que seria necessário trocar as placas de rede dos computadores; a troca foi realizada com a parceria da Copesul, que doou as novas placas dando estabilidade à rede.

Como faziam parte dos critérios de seleção do BNDES para a aprovação do projeto “a sustentabilidade institucional e financeira, a capacidade técnica, gerencial e de manutenção do projeto apresentado pelas instituições pretendentes ao financiamento”, uma das estratégias pensadas para atender a este critério foi a criação do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE). Portanto, no segundo semestre deste ano, dedicamo-nos à elaboração do projeto pedagógico e à organização da estrutura física do NTE.

O NTE, em parceria com a FURG, ficou responsável pelo assessoramento aos professores articuladores, sua formação e ampliação das possibilidades de utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação vinculada à metodologia de projetos de aprendizagem.

A Prefeitura, através da SMEC, assumiu o compromisso de subsidiar os recursos físicos e financeiros necessários ao seu funcionamento e disponibilizar professores do quadro municipal de ensino para coordenar e atuar como multiplicadores da metodologia de projetos de aprendizagem. Todos os recursos investidos no NTE fazem parte da contrapartida aos recursos recebidos do BNDES.

Discussões sobre as funções dos articuladores

Aqui trazemos algumas das funções que vêm sendo discutidas nas reuniões pedagógicas mensais com os professores articuladores:

  • · Promover reuniões pedagógicas periódicas, juntamente com a equipe diretiva e demais professores da escola que estejam envolvidos com a metodologia, com a intenção de possibilitar a ação-reflexão-ação, auxiliando-os quanto às diferentes possibilidades de orientar e estimular as investigações dos estudantes;
  • · Coordenar o “espaço tecnológico”, agendando a utilização as ferramentas tecnológicas de acordo com a solicitação e necessidade dos professores e estudantes;
  • · Administrar os limites impostos pelo tempo, espaço e pela própria tecnologia, tendo sempre como princípio a negociação baseada no respeito às diferenças e a caminhada de cada integrante do grupo;
  • · Estimular os colegas professores mais resistentes a utilizar o espaço tecnológico, auxiliando-os nesta aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia desses colegas no uso da tecnologia, estabelecendo, também, novas parcerias para o trabalho coletivo;
  • · Disponibilizar aos colegas professores e estudantes softwares, livros, revistas, jornais, endereços da Web que possam contribuir nas pesquisas e investigações dos estudantes, bem como indicar leituras e endereços na Web que possam colaborar na orientação e no aprofundamento teórico dos colegas professores;
  • · Orientar e estimular, a partir das formas de trabalho eleitas pelos estudantes e de seus objetivos e interesses, os colegas professores a propiciarem a participação e colaboração dos pais e da comunidade escolar na pesquisa do estudante, valorizando os saberes dessas comunidades e possibilitando outras conversas entre eles;
  • · Atuar de forma autônoma, ser criativo e dinâmico para sugerir, de acordo com o projeto de aprendizagem, ferramentas tecnológicas que possam contribuir para a aprendizagem do estudante;
  • · Ser autônomo na exploração e criação de fóruns, encontros virtuais, síncronos ou assíncronos, na criação de seus blogs e páginas na Web, compartilhando com os colegas professores esses e outros diferentes usos da tecnologia;
  • · Organizar e propiciar outros espaços que potencializem a construção da aprendizagem, a partir do interesse e do contexto trazido pelos estudantes, com o apoio da equipe diretiva, e juntamente com os professores envolvidos, como palestras, entrevistas, saídas de campo, visitas a museus, times de futebol, praias, bairros, oficinas mecânicas, supermercados, para que o estudante tenha a oportunidade de vivenciar aprendizagens prazerosas em outros espaços além da sala de aula.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Escolas Participantes do Projeto Escuna

Grupo 1 - E.M.E.F. Cipriano Porto Alegre, E.M.E.F. França Pinto, E.M.E.F. Frederico Ernesto Buchholz, E.M.E.F. Mate Amargo, E.M.E.F. Porto Seguro, E.M.E.F. Rui Poester Peixoto.

Grupo 2 - E.M.E.F. Admar Corrêa, E.M.E.F. Ana Néri, E.M.E.F. Assis Brasil, E.M.E.F. Clemente Pinto, E.M.E.F. João de Oliveira Martins, E.M.E.F. Manoel Martins Mano, E.M.E.F. Roque Aíta Júnior, E.M.E.F. Sant’Ana, E.M.E.F. São João Batista, E.M.E.F. São Miguel, E.M.E.F. Viriato Corrêa, E.M.E.F. Wanda Rocha Martins.

Grupo 2 - E.M.E.F. Carlos Peixoto Primo, E.M.E.F. Navegantes, E.M.E.F. Rio Branco, E.M.E.F. Jayme Gomes Monteiro, E.M.E.F. D. Pedro II, E.M.E.F. Altamir de Lacerda, E.M.E.F. Bento Gonçalves, E.M.E.F. Olavo Bilac, E.M.E.F. Coriolano Benício, E.M.E.F. Cidade do Rio grande, E.M.E.F. Maria Angélica, P.E.M. Parque Marinha, P.E.M. Tia Luizinha, E.M.E.F. Helena Small

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Planejamento da Reunião dos Supervisores e Orientadores 02/07/08

  • Contar a História da sacola dos sonhos.
  • Sensibilização.

  • Confeccionar a sacola.

  • Convidar os professores a escreverem em um pedaço de papel: seus sonhos, interesses, desejos...

  • Após, eles colocarão seus "sonhos" na sacola.

  • Cada professora tirará uma palavra e a prenderá no painel.

  • Agrupamento das palavras de acordo com interesses e verificação da pertinência dos grupos de palavra formados.

  • Formação dos grupos, por interesse, para discutir e levantar certezas e dúvidas.

  • Organização de um planejamento "flexivel" para classificar as certezas e as dúvidas.

  • Os componente de cada grupo colocarão suas pesquisas nas páginas.

  • E na próximas reunião deverão trazer os conteudos conceituais, comportamentais e atitudinais dos temas propostos.

  • Expor a que conclusões chegaram com a pesquisa.


terça-feira, 8 de julho de 2008

Objetivos

Realizar a formação continuada de educadores, buscando discutir fundamentos teóricos/práticos na utilização dos recursos digitais, vinculando às suas práticas pedagógicas;

Formar estudantes monitores que terão como função auxiliar os professores no desenvolvimento da metodologia de Projetos de Aprendizagem e no uso da tecnologia;

Discutir com os educadores a teoria sobre o uso de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) no contexto da sala de aula;

Delinear e construir os blogs das escolas da rede municipal de ensino;

Discutir possibilidades de como a mídia pode contribuir na construção dos projetos de aprendizagem e sua utilização em sala de aula.


Histórico do NTE - Rio Grande - RS

Por acreditar que a Educação possa ser definida como responsável pelo oferecimento de melhores condições, para que as pessoas realizem mais facilmente a busca de sua identidade, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura do município do Rio Grande tem sempre procurado traduzir essa busca através de um trabalho que resulte em aprendizagens significativas.

Justifica-se, assim, a criação do NTE (Núcleo de Tecnologia Educacional) por atender alguns objetivos do Projeto ESCUNA, que representa uma nova perspectiva de atendimento aos aprendizes, qualificando-os para enfrentarem as exigências da sociedade atual.

Em 2001, a Prefeitura Municipal do Rio Grande (PMRG) obteve acesso à informação de que o Banco Nacional de desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estava financiando projetos que se enquadrassem no “Programa de Apoio a Crianças e Jovens em Situação de Risco Social” através da tecnologia e de novas metodologias. Assim, a PMRG, que tinha o desejo político de informatizar a rede municipal de ensino, buscou a parceria da Fundação Universidade do Rio Grande (FURG), por esta possuir em seu quadro professores e pesquisadores que já trabalhavam com metodologias inovadoras potencializadas pela tecnologia. Como fazia parte dos critérios de seleção do (BNDES) para a aprovação de projetos, possuir a capacidade técnica, gerencial e de manutenção das propostas apresentadas pelas instituições pretendentes ao financiamento”, uma das estratégias pensadas pela FURG/PMRG para atender a este critério, foi a criação do Núcleo de Tecnologia Educacional (NTE).

A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC), assumiu o compromisso de subsidiar os recursos físicos e financeiros necessários para o funcionamento do NTE e disponibilizar professores do quadro municipal de ensino para coordenar e atuar como multiplicadores da metodologia de projetos de aprendizagem. Os recursos investidos no NTE fazem parte da contrapartida aos recursos recebidos do BNDES.

Assim, em 2004, após a aprovação e implementação do Projeto Escuna: Escola-Comunidade-Universidade: buscando metodologias educativas, interativas e interconectivas em uma visão sistêmica, dedicamo-nos à elaboração do projeto pedagógico e à organização da estrutura física do NTE.

O NTE, em parceria com a FURG, ficou responsável pelo assessoramento aos professores articuladores, sua formação e ampliação das possibilidades de utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação vinculada à metodologia de projetos de aprendizagem.

É um ambiente computacional com uma equipe interdisciplinar de Professores Multiplicadores e técnicos qualificados que tem como objetivo ser um pólo multiplicador e inovador de ações educacionais vinculadas à tecnologia da informação e comunicação, além de dar suporte às ações do projeto ESCUNA, projeto resultante de uma parceria entre a PMRG/SMEC e a FURG com o apoio da COPESUL e financiamento do BNDES.